segunda-feira, 12 de abril de 2010

Devo deixar ir?
Se calhar é melhor... Não me imagino com outra pessoa mas a altura e a pessoa certa hão-de chegar. Não há que apressar nada. Embora eu diga isto o que quero é que o tempo avance rapidamente, quero passar esta minha desgraça actual e ver-me no futuro, quero-me ver formada e com a minha familía.
Quando era mais nova deixava-me influenciar pelos desenhos animados, eram todos mágicos e capazes de muito. Passava muito tempo fascinada com o que eles faziam e queria o mesmo, desejava até que eles fossem reais, para eu namorar com este ou com aquele, para me ajudar a fazer isto ou aquilo. Algo infantil, mas que belos tempos.
Sempre fui muito sonhadora e ainda o sou; em pequena imaginava-me a dançar, cantar, representar, desenhar e fazer multiplos desportos, isto tudo para impressionar os outros e também porque me sentia capaz de tudo e feliz quando o fazia.
Agora sempre que penso em algo desse género, acho-me mauca e digo para mim mesma que já vou tarde, já sou tosca de vida formada e já não posso deixar de ser tosca. Talvez um dia, quem sabe?


O melhor é largar e deixar ir.
Tenho algo mais a que me agarrar.
Tenho-me a mim, tenho que fazer por mim e não imaginar só. Tenho e VOU FAZER!
Eu sou capaz e como sou capaz, então capaz sou e triunfarei, sem medos.





Adriana escreveu. [9/12/2009]

sábado, 3 de abril de 2010

Hoje senti-me fraca... chorei até não poder mais, chorei tanto que quase enchia uma sala de lágrimas; tive que sair várias vezes a correr do sítio onde me encontrava, não queria ser vista como uma pessoa fraca, mas muito infelizmente sou e sei disso.
O dia de hoje fez-me sentir como nunca me tinha sentido.
Uma nova etapa da minha vida.




Adriana escreveu. [18/03/2009]

terça-feira, 30 de março de 2010

O que mais quero neste momento é chorar, mas não o consigo fazer, será porque aprendi a sorrir perante muita coisa? Talvez tenha sido por isso... Quero-me libertar através de lágrimas, quero deitar tudo cá para fora, não consigo continuar a conter-me, mas de certo modo é-me dificil libertar, não sei porquê...
Parece que a única maneira que tenho de me "aliviar" é a escrever, mas gostava de o fazer de um modo mais físico! Mais sentido! Mais libertador!
Não sei se me aguento, estou débil e não sei se tenho forças para continuar sempre o mesmo rumo ou até mesmo mudar... Eu vivo perante incertezas e tristezas; não o quero continuar a fazer, isto tudo parece-me tão falso... De nada tenho a certeza, mas acontece que continuo atrás de uma mera ilusão que me parece tão real; tenho vergonha de mim mesma por ser assim e por continuar a fazê-lo.
Não consigo que algo na minha vida faça sentido, é tão complicado, parece que só eu luto por mim mesma, parece que sou uma equipa de um membro só; por mais que lute e que não desista nunca consigo ganhar. Isto custa, custa mesmo.
Não consigo sair vitoriosa uma única vez e isso custa e cansa.




Adriana escreveu. [13/03/2009]

domingo, 28 de março de 2010

Sinto-me estranha...
Não sei ao certo o que sinto...
Nem tudo me corre bem mas por vezes há minimas coisas que eventualmente me correm bem...
Sinto-me triste e chateada mas por vezes fico demasiado feliz e aparvalhada, talvez não por estar realmente assim mas para omitir a verdadeira maneira de como estou.
Umas das coisas que realmente quero é que tudo seja bom para os outros e talvez para mim... Apesar de querer estar bem , quero também acabar comigo, quero morrer e com a morte quero ser livre.
Apesar de algumas coisas ocorrerem porque eu faço por isso, queria fazer então, algo bem! Desejo ser perfeita! Sei que nunca vai ser possível, mas quero!
Não quero ser julgada, mas sim admirada; quero que olhem para mim e esbocem um sorriso sincero na cara por tal. Não quero continuar a ser feita gato sapato, não quero ser usada e muito menos gozada. Não quero, simplesmente NÃO QUERO. Acho isso injusto! Porquê ? Porque é que sempre fui tratada assim? Porque não encontro alguém com quem possa partilhar o meu amor ? Será que estes motivos são consequências uns dos outros? Talvez sejam, mas porque não consigo eu encontrar a minha metade ? Sinto-me incompleta! Desejo e quero encontrar alguém que me ame tanto quanto eu o amo! Quando será que irei encontrar esse alguém ? Pois bem , acontece que nem eu nem ninguém sabe...
A maioria das vezes desejo que isso aconteça no presente, por vezes até no "dentro em breve", mas não sei quando irá acontecer...
Por enquanto dedicar-me-ei a uma amizade que me é muito especial.

As coisas não andam nada bem e tenho sofrido por isso. Tenho um grande dever entre mãos, tenho... tenho.. tenho que ser.. tenho que ser o pilar (!), a estrutura mais forte que aguenta tudo!, mas infelizmente estou-me quase a desmoronar... Não quero que tal aconteça apesar de não ser tão forte quanto pareça. Tenho que continuar a ser o pilar! Tenho que trazer felicidade aos que estão infelizes, por mais que me custe e mesmo que não esteja como tenho que estar, é MEU dever fazê-lo!
Talvez seja por isto tudo que estou como referi no inicio, estranha... E por vezes aparvalhada e demasiado feliz, para não me mostrar e não me mandarem abaixo.
Na verdade, eu não quero ser mais que ninguém, só quero ser melhor que eu! Só quero conseguir derrotar os meus defeitos e fazer sobressair as minhas qualidades; não sei quais são, por isso quero encontrá-las e quero ser bem feliz com quem mais AMO!





Adriana escreveu. [12/03/2009]

quinta-feira, 25 de março de 2010

Para mim o tempo parou... Não sei mais que fazer, estou confusa e chateada comigo mesma e com tudo o que me rodeia... Sei que não posso ser assim, mas não o consigo evitar.
Sinto-me cada vez mais débil, como se me estivesse a disfazer por dentro muito lentamente. Parece que já nada faz sentido, aquilo que faço agora, é referido mais tarde por mim por algo feito em vão.
Não consigo continuar neste mundo em que o tempo não anda, não consigo regressar ao mundo em que tudo acontece e não consigo entrar no tão desejado mundo perfeito.
Os meus pensamentos bloquearam e os meus sentimentos, a vaguear me deixaram. Mas mesmo assim encontro dentro de mim, para além de solidão, desgosto e um vazio, encontro também tamanhos desejos que impossíveis são de realizar. São desejos fortes, são algo que eu muito quero, mas ainda assim continuo a vaguear como se nada fosse. Não posso lutar por algo impossível, não faz sentido é como tentar obter algo que nem sequer existe.
O que mais quero é sair deste mundo onde o tempo não anda, mas aqui, de nada me vale a minha vontade.

Neste momento, não sei como, deixei de repente de vaguear, consegui parar e pensar por pouco, pensei em tudo o que me aconteceu no passado e no que me poderá vir a acontecer, mas de nada me valeu pois assim que pensei no meu futuro voltei a vaguear e os meus pensamentos deixaram de fluir.
Sempre que tento pensar em algo, há qualquer coisa dentro de mim que desperta, mas não sei bem o quê. Sinto um pequeno arrepio na espinha, a cabeça dói-me e a minha barriga borbulha, isto tudo de uma só vez é confuso, não esquecendo também que há algo bem mais lá no interior que acelera e me dói; não sei bem ao certo o que é, pois sinto-me débil e não me atrevo a pensar, pos se o fizer sinto que posso ficar por ali e não consigo chegar ao meu tão desejado mundo perfeito.

Agora sinto-me cansada, pesada, muito pesada e não sei porquê, mas ainda cansada e pesada continuo a vaguear. Não consigo deixar de vaguear, mas ainda assim, fecho os olhos e deixo-me levar; com isto entro num mundo imaginário onde ainda me sinto débil, mas um pouco desejada.
Gosto daquilo que vejo neste mundo imaginário, por isso deixo-me ficar por mais algum tempo e desejo não sair de lá.



Adriana escreveu. [30/01/2009]